Mata de Dragoeiros
Os dragoeiros do Museu do Vinho constituem o maior bosque desta espécie, na Macaronésia, com exemplares centenários. Esta foi uma das principais plantas tintureiras, com interesse comercial, utilizadas entre os séculos XV e XIX. A sua resina, transparente e de cor vermelho sangue, conhecida por sangue de dragão ou drago, era utilizada na produção de tintas, corantes, lacres, vernizes e produtos medicinais. As folhas chegaram a ser usadas pelos tanoeiros no calafeto de vasilhame e pelos viticultores na amarra de enxertos. Atualmente são utilizadas na produção de artesanato.