Núcleo de Arte Baleeira (Scrimshaw)
Durante a baleação anglo-americana, de longo curso, praticada em navios-fábrica, o artesanato de bordo – scrimshaw -, que constituía uma espécie de “terapia ocupacional”, materializou-se em peças decorativas e de culto. Com a baleação sedentária e estacional nas ilhas, o osso mandibular e o marfim de cachalote passaram a fazer parte do quotidiano das gentes, como matéria-prima para o fabrico de artefactos de cariz utilitário e decorativo. Neste núcleo é apresentado um numeroso e diversificado conjunto de trabalhos em osso e marfim de cachalote, de autores como Fátima Madruga, Frank Barcelos, José Eduardo Silva, Camilo Costa, Manuel Gonçalves, Francisco Barreto, José Barreto, entre outros. Destacam-se as coleções Jacob Tomás, João Flores e Gualter Barreto.